Mudanças à vista na Feira Coberta do Padre Eustáquio

O grupo de empresas que venceu a licitação para administrar a Feira Coberta do Padre Eustáquio por 25 anos divulgou imagens de como o local ficará após as mudanças.

Feira Coberta terá novo layout

As figuras reforçam a ideia de um espaço gastronômico na área externa, utilizando parte do espaço nas ruas Monte Líbano e Jacutinga.

Local terá espaço gastronômico.

A ideia é abrir parte da parede do empreendimento na Monte Líbano, dando acesso a bares e restaurantes por meio de um grande deck.

Outra imagem mostra que, no outro extremo da feira, a área externa na rua Pará de Minas também será revitalizada.

Em agosto de 2020, durante reunião entre feirantes e representantes do grupo que venceu a licitação, o empresário Elias Tergilene anunciou a possibilidade de este espaço receber uma feira de artesanato.

O grupo de empresas administra shoppings populares, como o Uai, foi o único concorrente no certame para outorga da Feira Coberta, realizado em março de 2020.

O contrato deveria ter sido assinado com a Prefeitura de Belo Horizonte naquele semestre, mas os efeitos causados pela pandamia atrasaram o processo.

De acordo a Secretaria Municipal de Assistência Social, Segurança Alimentar e Cidadania, a concessão está em etapa de formalização do contrato: “O consórcio vencedor apresentou a documentação, que está sendo analisada, necessária e será convocado para assinatura do contrato”.

Dessa forma, ainda não há data para início das obras. O consórcio também não revelou como se dará as negociações para empreendedores interessados em alugar os espaços.

Uma coisa é certa: os atuais feirantes têm o direito de permanecerem no local por pelo menos 5 anos após a assinatura do contrato.

O edital prevê a possibilidade de o estacionamento ser pago. O preço sugerido no texto é R$ 4.

O edital também autoriza a transferência do Centro Cultural, que funciona há mais de 10 anos no interior da Feira Coberta, para um espaço no bairro Carlos Prates.

Essa possibilidade gerou muita reclamação em parte dos usuários do Centro Cultural, implementado com recurso do extinto programa do Orçamento Participativo.