Novos gestores da Feira Coberta do Padre Eustáquio apresentam condições para quem deseja abrir loja no local

O consorcio que venceu a licitação da Prefeitura de Belo Horizonte para administrar a Feira Coberta do Padre Eustáquio (Fecope) pelos próximos 25 anos apresentou a cerca de 50 empreendedores, na noite de 10 de julho, o projeto de revitalização do espaço, que terá dois pisos e praça de alimentação, e as condições para quem deseja abrir um negócio no local.

 

A nova Fecope receberá investimento estimado em R$ 30 milhões e terá capacidade para 137 lojas. O recurso será destinado, além da construção do segundo pavimento e da praça de alimentação, a dois elevadores, espaço de convivência, requalificação da área externa, entre outras medidas. A expectativa é que as obras comecem até o fim do ano.

 

O empreendedor que desejar montar um negócio na Fecope deverá apresentar um projeto aos gestores. O aluguel do espaço será de R$ 100 por metro quadrado ou o equivalente a 10% do faturamento bruto. A direção da Feira cobrará o maior valor. (Reportagem continua abaixo da foto ilustrativa)

Dessa forma, se a loja tem 10 metros quadrados, o aluguel será de R$ 1 mil. Contudo, na hipótese de o valor de 10% do faturamento ser maior do que esta quantia, prevalecerá a segunda opção.

 

Por exemplo: se a loja de 10 metros faturar R$ 50 mil no mês, o aluguel deixará de ser R$ 1 mil (R$ 100 por metro quadrado) para ser R$ 5 mil (10% do faturamento).

 

Para reservar um dos 137 espaços, o empreendedor deverá depositar o equivalente a cinco aluguéis referentes a R$ 100 por metro quadrado. Portanto, para reservar uma loja de 10 meteros quadrados deverá transferir R$ 5 mil. Caso o comerciante desista de montar o seu negócio, 30% da quantia será extornada.

 

Se você deseja ter um comércio no local, entre em contato com o Guilherme pelo WhatsApp (31) 9 8414-2173.

 

Centro Cultural

 

O atual Centro Cultural do Padre Eustáquio, inaugurado em 2008 na Fecope, será transferido para o bairro Carlos Prates, conforme prevê o contrato assinado entre os novos gestores e a Prefeitura.

 

A nova administração terá o prazo até maio de 2025 para inaugurar o futuro Centro Cultural, que será erguido numa área da própria prefeitura em frente à praça São Francisco das Chagas, na rua Padre Eustáquio.

 

Enquanto o local não for inaugurado, de acordo com o contrato, o atual Centro Cultural permanecerá no atual endereço. Os gestores precisam deste espaço para abrigar boa parte das 137 lojas previstas no proejto de revitalização da Feira. Por isso, a intenção é inaugurar o futuro Centro Cultural o mais rápido possível.

 

Estacionamentos

 

Os três espaços onde hoje funcionam os dois estacionamentos na Feira Coberta passarão por obras. O primeiro, com entrada pela rua Jacutinga, deixará de ser área para carro e será revitalizado para receber o público em um espaço de convivência externo, como se fosse uma praça acoplada à Fecope.

 

Já o segundo, com entrada pela rua Pará de Minas, e o terceiro, na rua Monte Líbano, permanecerão como estacionamentos. Segundo os novos gestores, não haverá cobrança de tarifa.

 

Mercados de Origem

 

A nova Fecope fará parte da rede Mercados de Origem, circuito que busca ressaltar a mineiridade e o pequeno produtor na comercialização de suas mercadorias sem que ele tenha de passar pelo atravessador.

 

“É uma oportunidade de valorizarmos a cultura e os trabalhadores da região. Vamos manter os produtores e comerciantes que já estão em atividade e entregar para população novas opções de consumo e experiências. Além, é claro, de muito e conforto e comodidade”, explica o presidente do Grupo Uai/Fundação Doimo, responsável pela gestão e manutenção da Feira, Elias Tergilene.

 

Há 32 anos trabalhando na Feira Coberta, o lojista Roberto Vilela Chaves está otimista: “A iniciativa privada tem um outro olhar, um olhar de empreedorismo diferente. Acreditamos que vai ser um espaço mais moderno e seguro para os frequentadores. Os antigos permissionários estão garantidos durante 60 meses. Então, agora é torcer para que o espaço seja frequentado por mais pessoas possível e que o comércio fique mais próspero”.

 

Ao todo, o Circuito de Mercados reúne oito espaços – públicos e privados – em BH, Betim e Ribeirão das Neves com o objetivo de fomentar a economia local e exaltar o trabalho dos pequenos produtores.

 

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