Aeroporto Carlos Prates pode dar lugar a conjunto habitacional

A área hoje ocupada pelo Aeroporto Carlos Prates, no bairro Padre Eustáquio, poderá abrigar empreendimentos do Programa federal Casa Verde Amarela, que substituiu o Minha Casa Minha Vida.

O aeroporto funciona como escola para pilotos, além de suporte a aeronaves da Polícia Militar, Polícia Civil e Defesa Civil, será desativado no próximo mês de abril.

Foto divulgada pelo coletivo de moradores

Na segunda-feira passada, em entrevista à Rádio Itatiaia, Diogo Marc Cord, secretário especial de Desestatização, Investimento e Mercados, ligado ao Ministério da Economia, explicou que a ideia veio depois de avaliar o plano diretor de Belo Horizonte.

Boa parte dela tem que ser de área de preservação, com áreas de uso comum, e outra parte pode servir para construção de habitação de interesse social do programa Casa Verde Amarela”, explicou. A área tem um total de 60 hectares.

Para viabilizar o negócio, o governo federal planeja usar fundos imobiliários já existentes. O edital de lançamento já traria o detalhamento do que pode ou não ser feito na área. Ainda de acordo com Digo Mac Cord, a desativação do aeroporto é uma reivindicação dos moradores.

Estudos da Secretaria de Aviação Civil do Ministério da Infraestrutura apontam outros locais para a transferência das aulas práticas de aviação. “Não existe paralelo no Brasil de aulas práticas de aviação numa área tão adensada, 85% dos pousos são arremetidos, o que é bastante perigoso”, disse.