Riachuelo, a rua da batalha
Quem sobe ou desce a rua Riachuelo talvez sequer imagina que a via que corta os bairros Padre Eustáquio e Carlos Prates, na região Noroeste de Belo Horizonte, foi batizada em homenagem à principal batalha da Guerra do Paraguai (1864-1870), travada entre o país vizinho e a Tríplice Aliança, formada por Brasil, Uruguai e Argentina.
A batalha do rio Riachuelo, afluente do Paraná, foi protagonizada por navios paraguaios e brasileiros. Era 11 de junho de 1865 quando canhões das embarcações (naquela época, a maioria delas era de madeira) duelaram por quase todo o dia. Muitas afundaram. E o saldo de mortos e feridos foi enorme.
Riachuelo corta Padreco e Carlos Prates Imagem: Street Google Viw
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O Brasil saiu vencedor. A guerra do Paraguai teve origem após o país vizinho aprisionar uma embarcação brasileira e invadir a então província de Mato Grosso. O Uruguai e a Argentina se aliaram ao Brasil e deram início a maior guera travada no continente.
Décadas depois, Riachuelo virou nome de rua nos bairros Padre Eustáquio e Carlos Prates. Trata-se de uma das principais vias da região Noroeste de Belo Horizonte, margeada, sobretudo, por residências.
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A rua avança sobre 20 quarteirões, do cruzamento com a Mário Casassanta, no Carlos Prates, com o da Anchieta, no Padre Eustáquio. No percurso, passa pelos fundos do PAM e da Escola Estadual Dom Jaime de Barros Câmara. Reportagem continua abaixo do vídeo
O fluxo de trânsito no local é intenso e, em alguns pontos, há conflito de veículos, como no cruzamento com a Santa Quitéria. Por isso, nos próximos meses, a BHTrans deverá fazer intervenções na Riachuelo.
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