Literatura e Educação em Direitos Humanos

Paulo Fernandes – Olá, pessoal

Na minha última coluna, comentei a respeito do I Seminário Literatura Infanto-Juvenil e Direitos Humanos, realizado pelo Projeto Rodas de Leitura em parceria com o Clube de Leitura da Escola Municipal Maria de Rezende Costa e apoio de toda equipe de professores, direção e coordenação.

O evento aconteceu na ensolarada manhã de sábado, 28 de setembro, e teve como objetivo estabelecer um debate sobre a importância da educação em Direitos Humanos, utilizando a literatura como fio condutor para reflexão e conhecimento dos direitos e deveres da criança e adolescente.

Para que o Seminário acontecesse, as parcerias com Clube de Leitura, envolvimento da equipe de professoras e professores, crianças, direção e coordenação foram fundamentais.

Paulo Fernandes é professor, palestrante, escritor e contador de histórias
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Durante o mês de setembro, as professoras e professores trabalharam com as crianças do 4º ao 6º anos a leitura de uma obra literária e realizaram um diálogo da obra com os princípios da Declaração Universal dos Direitos das Crianças.

O resultado: cartazes, produção de livro, paródia musical e muito aprendizado.

A abertura do seminário foi realizada com a apresentação musical pelas crianças da escola integrada, seguida de uma encenação teatral do grupo Cena, de Contagem, sob a coordenação de Leandra Pacífico, que elaborou um esquete teatral exclusivamente para o evento.

A mesa de debates, cujo tema foi Literatura Infanto-juvenil e Direitos Humanos: Rodas de Leitura por uma educação em D.H., contou com a presença de Eliana Batista, mestra em educação e formação humana; Alfredo Lima-Ativista Literário, escritor e mestre em literatura; Laura Campolina, doutoranda em Direitos Humanos, e Rafael Mussolini, educador mediador de leitura na rede Sou de Minas, Uai.

Após a mesa de debates, os alunos e alunas do 6º ano, sob a batuta do professor Israel, apresentaram uma paródia com os princípios da Declaração Universal dos Direitos das Crianças, cantada em coro pelo público presente.

Para encerrar o evento, um bate papo descontraído e dinâmico sobre leitura e literatura como instrumentos de formação com a escritora Vanessa Correa.

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Os pais, mães, crianças e comunidade em geral, que lotaram a escola, e por duas horas e meia ouviram atentamente, participaram com perguntas e no coro musical me faz crer que precisamos cada vez mais de eventos literários que possam dialogar não apenas com a Educação em Direitos Humanos.

Para finalizar, depoimentos de alguns dos participantes e representantes da escola:

“Foi uma manhã deliciosa de troca! Pessoas com histórias e experiências de vida e luta diferentes, mas todas unidas pela potência transformadora da leitura. Ver as crianças e famílias ali é a certeza de que há um trabalho lindo sendo feito e que os frutos virão para toda a sociedade”. Laura Campolina; Doutoranda em Direitos Humanos.

“A proposta do Seminário foi uma feliz surpresa, dada a importância de criar espaços de discussão e difusão da literatura, em especial, na perspectiva em Direitos Humanos. O evento foi fundamental para estreitar a troca de saberes entre os profissionais da escola, convidados, estudantes e suas famílias”. Jéssica Rodrigues, articuladora de leitura e coordenadora do Clube de Leitura da Escola Municipal Maria de Rezende Costa.

“Foi de encher os olhos e o coração. Os olhos ao perceber o envolvimento intenso de toda comunidade escolar: UMA ESCOLA LEITORA, e constatar o movimento poderoso e transformador que é o da Leitura Literária. O coração, pois pude sentir o pulsar do coração de cada participante em uníssono com a fala de cada palestrante. Segundo Alfredo Lima: Literatura é a diferença”, Vanessa Correa, escritora.

“O seminário foi uma festa, uma declaração de amor e respeito à literatura. Foi tudo organizado com muita competência e afeto, por parte de toda comunidade escolar; todos os convidados se sentiram muito bem acolhidos e confesso também que, ao longo das atividades, ficamos todos muito à vontade. Eventos como o seminário só têm a despertar cada vez mais o interesse das crianças pela literatura em suas mais diversas dimensões, promovendo assim o gosto pela leitura”. Alfredo Lima; Escritor, mestre em literatura e ativista literário.

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Até semana que vem!!!.