Um logotipo para o comércio do Padreco

Enquanto passeava pela rua Padre Eustáquio, dona Marlene Nascimento reparou na vitrine da Dó Ré Mi Fabi, especializada em moda infantil, um adesivo com os dizeres “Faço parte do Gepe”. Dois quarteirões adiante, notou que a Magia Indiana, revendedora de artigos e roupas do país asiático, a Closet Dê, do ramo de vestuário feminino, também exibiam a mesma publicidade.

Fabiane, da Dó Ré Mi Fabi: “Logo é identidade visual”. Foto: Paulo Henrique Lobato

Dona Marlene dobrou a esquina e, na Castigliano, lá estavam adesivos semelhantes na Trelelê Fantasias e na clínica de saúde Aspemed. Foi então que ela constatou que o Grupo de Empreendedores do Padre Eustáquio, agora, tem um logotipo.

Pode até parecer uma ação simples, mas não é. Trata-se da identidade visual do Gepe, criado há três meses por lojistas e prestadores de serviços da região para reunirem forças de barganha junto ao poder público e promover ações que ajudem no desenvolvimento socioeconômico do bairro. (reportagem continua depois do vídeo)

A importância de uma identidade visual é mais uma reportagem da série “De mãos dadas com o Padreco”, que o jornal do Padre Eustáquio publica, desde dezembro passado, para valorizar o grupo criado pelos empreendedores.

Especialistas atestam que um logotipo facilita a conectividade entre um grupo ou empresa com o público. “É a sua marca, a sua cara”, diz o designer Flávio Caciquinho, autor do logo do Gepe.

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Flávio elaborou o logo do Gepe

Ele teve a ideia de montar a peça com três bonecos num círculo: “São pessoas de um modo geral, sejam comerciantes, clientes, moradores; enfim, pessoas no mesmo círculo, região. O objetivo foi mostrar o vínculo, o círculo de relacionamentos pessoal, profissional…”.

O novo logotipo que se espalhou nas vitrines do Padreco identifica os comerciantes e prestadores de serviços que fazem parte de um grupo preocupado com o bairro. Claro que a identidade visual ajuda na capacitação de novos clientes. E aproxima o empreendedor da sociedade onde atua (reportagem continua depois do vídeo).

 

“Um logo é uma identidade. As pessoas ficam sabendo o que é o grupo, o que ele representa, quais as propostas… Cosequentemente, fazer com que os empreendedores ficam unidos em prol dos mesmos propósitos, entre eles, levar algo diferente aos clientes, moradores”, destacou Fabiane Xavier Brandão, da Do Ré Mi Fabi.

A psicóloga Deise Dias considera que uma identidade visual causa um efeito na pessoa que recebe a imagem: “Logotipo não é apenas um desenho que irá ilustrar uma marca. Ela faz com que os serviços sejam vistos de forma específica. O logo marca a diferença de um grupo em relação a outros. Tem um efeito na pessoa que vai receber a imagem visual. Transmite a personalidade daquele negócio”.

Dê é uma das coordenadoras do Gepe

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Análise da notícia: “Um grupo de mãos dadas com os moradores”

Etimologicamente, logotipo é a figura de um conceito. Vem do vocabulário grego, onde “logos” é o mesmo que significado e “typos”, símbolo. O adesivo estampado nas vitrines de lojas do Padreco, contudo, tem um significado muito maior que uma identidade visual. Representa que aquele estabelecimento está preocupado com você, morador. Afinal, trata-se de uma reunião de empreendedores que somam forças para campanhas que beneficiem o bairro, ajudando na geração de renda e, claro, empregos.