Lojistas do Padreco beneficiam comunidade

Sara Ribeiro, de 11 anos, chegou animada para tratar os longos fios castanhos no salão HL. Pudera: foi a sorteada para um combo de corte, hidratação e escova no valor de R$ 100. Para concorrer ao brinde, ela participou da campanha Natal Solidário, do Grupo de Empreendedores do Padre Eustáquio (Gepe)

Hugo, do HL, ofereceu um combo especial a Sara. Foto: Divulgação

A ação social dos lojistas é o tema de mais uma reportagem da série “De mãos dadas com o Padreco”. O grupo arrecadou donativos (alimentos, brinquedos, produtos de higiene pessoal e limpeza) entregues à creche Padre Eustáquio, onde estudam 250 crianças de 1 a 5 anos, e à Power Church, templo evangélico que também assiste famílias carentes.

Em troca das doações, os clientes concorreram a vários brindes. O Natal Solidário foi a primeira campanha do Gepe, criado em novembro para fomentar a economia e projetos sociais na região. Pela primeira vez no bairro, lojistas e prestadores de serviço deram as mãos para divulgar as marcas em conjunto.

Paulo Roberto recebeu as doações para a Power Church.. Foto: Paulo Henrique Lobato

“União que faz a força”, disse Hugo, dono do salão HL. Ele e Camila, da Trelelê Fantasias, representaram o grupo na entrega dos donativos. “Já estamos pensando em campanhas para carnaval, Dia das Mães…”, adiantou a comerciante.

“Os brinquedos e os alimentos terão muita serventia às crianças da creche”, agradeceu Carlos Ferreira, coordenador da instituição. Da mesma forma, o gerente administrativo da Power, Paulo Roberto Santos: “Serão de grande valia às famílias carentes”.

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O presidente da Fundação CDL-BH, Vilson Mayrink, que também é lojista, ressalta que responsabilidade social é sinônimo de progresso: “A importância de cada pessoa (física ou jurídica) para uma comunidade é porque a gente não vive sozinho. Quem serve mais à sociedade, tem mais resultados”.

Ações sociais de comerciantes, continua ele, ajudam a melhorar o rumo de muitas famílias, contribuindo para uma sociedade melhor: “A Fundação tem, por exemplo, o Programa Educação e trabalho (PET): preparamos jovens de 15 a 20 anos para o mercado de trabalho. Devolver o que se ganha à sociedade é importante”.

Gepe, grupo surge para valorizar o social e a economia do Padreco

Outra especialista, Júlia Padovezi, analista do Sebrae Minas, destaca que ações sociais ajudam no desenvolvimento do bem-estar da comunidade e beneficiam a divulgação das próprias marcas: “Para que uma comunidade usufrua do produto e serviço, é preciso o desenvolvimento econômico local. Para que isso ocorra, é importante que empresas promoção essas ações”.

Ela finaliza: “As empresas se unem para ações e há o retorno por parte da população (para os empreendedores). É um diferencial junto ao consumidor quando empresas enaltecem o social, o ambiental…”.

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O fantástico mundo na Trelelê Fantasias

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Restaurante Saboreando: pratos e ensinamentos

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