Centro Cultural do Padreco irá para o Carlos Prates

A Prefeitura de Belo Horizonte irá publicar no fim de novembro um edital para que a Feira Coberta seja repassada à administração da iniciativa privada por 25 anos. O objetivo é revitalizar o local, que já foi sinônimo de glamour, mas que atualmente sofre com a escassez de clientes.

Por isso, obras serão feitas no local. Duas lojas construídas na parte externa do imóvel, onde funcionam uma peixaria e um sacolão, serão derrubadas e darão lugar a uma varanda com vista par a rua Monte Líbano.

Nela, barzinhos serão levantados. Novos banheiros serão construídos e o estacionamento passará a ser cobrado.

O contrato com o novo gestor deverá ser assinado no início do próximo ano, prevê a subsecretária de Segurança Alimentar Nutricional da PBH, Darklane Rodrigues: “A intenção é que a nova feira atenda melhor à comunidade”.

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Feirante há quase 10 anos, dona Auvair Araújo, a Zazá, aprova a ideia: “O movimento está cada vez pior. Se a concessão for para melhor o local e atrair clientes, que venha”.

Mas o projeto de revitalização da Feira Coberta prevê a transferência do Centro Cultural para o Carlos Prates, pois o novo investidor irá aproveitar todo o espaço para ampliar o número de boxes aos permissionários. A mudança deverá ocorrer em 2021.

O novo Centro Cultural será erguido no número 120 da rua Padre Eustáquio, em frente à praça da igreja São Francisco das Chagas, onde funcionou o cine Azteca. O cinema foi derrubado na década de 1990 e, atualmente, o local é um lote vago.

O investidor que passar a gerenciar a Feira Coberta terá como contrapartida erguer o novo Centro Cultural num prazo de até um ano e meio após a assinatura do contrato. O projeto prevê dois imóveis. No primeiro funcionará a parte administrativa. No outro, atividades culturais.

Usuário do Centro Cultural, Édson reclamou da futura mudança: “As pessoas já estão acostumadas com o local”.