Talento em cores, versos e baquetas

Autor das tirinhas Os invasores e Zé Brasil, do extinto Diário da Tarde, o chargista e também cartunista Museu é mais um colaborador de peso de nosso portal.

A partir de hoje, sempre nos dias 1, 10 e 20 de cada mês, os leitores poderão contar com o talento de Eduardo Ambrósio de Lacerda, de 53 anos e que também é cartunista, poeta e músico.

O apelido surgiu na infância, batizado pelo amigo e hoje secretário de Meio Ambiente em Belo Horizonte, Mário Werneck.

Quem conta é o próprio chargista: “Num carnaval na década de 1970, em Santa Luzia, eu e alguns amigos conversávamos em frente ao clube social Luziense. Um carro antigo, porém bem conservado e bonito, passou e eu brinquei que o veículo era um museu. O dono, em princípio, achou ruim. Brecou o carro. Outras pessoas, contudo, também chamaram o carro, em tom de brincadeira, de museu. Por fim, o dono achou graça. Daí, o Mário Werneck passou a me chamar de Museu. Colou”.

Além de desenhista e poeta, Museu é baterista

O trabalho como chargista começou em Santa Luzia, em 1989, no jornal O Grito. Com bom humor e uma pitada de sarcasmo, o cartunista crítica os maus governantes.

Trabalhos publicados por Museu há quase três décadas parecem atuais.

Há 28 anos, ele é funcionário dos Diários Associados, que publica os jornais Estado de Minas e Aqui. “Trabalho no núcleo de documentação e arquivo”.

Charge mostrada em O Grito, de Santa Luzia, em 1991

Também ganha a vida como baterista. Museu tem histórias para contar sobre os palcos em que já se apresentou, como o do Cabaré Mineiro. Também sobre a política, a economia, o cotidiano e a cultura do país. Mas fará isso por meio de seu talento como cartunista e chargista.

Zé Brasil, publicada em setembro de 1997

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