Por que pracinha da Nino?

 

Todo bairro tem histórias que aguçam a curiosidade em moradores novos e antigos. No Padre Eustáquio não é diferente: muita gente se refere à Geraldo Torres como pracinha da Nino. Mas nem todos sabem da coleção de causos que levaram o cartão-postal do bairro ser mais conhecido pelo nome da tradicional pizzaria.

 

Um desses causos se repetiu diversas vezes, na década de 1980, com um grupo de amigos. Os rapazes saíam das casas das namoradas quando a Nino já havia fechado as portas. Mas os jovens, clientes fieis, eram parceiros dos garçons e entravam por uma porta lateral para “pegar barranco” nas intactas fatias de pizzas que sobravam nas mesas.

 

Vale lembrar que naquela época era raro o hábito de o cliente pedir para embalar a sobra da mesa. Com as fatias em mãos, os jovens compravam cervejas e iam prosear na Geraldo Torres. Aliás, para eles, pracinha da Nino. E o nome foi pegando à medida que o grupo ia marcando encontro. Um dizia para o outro: “Bora na pracinha da Nino?”.

 

Outra história é contada por Marcelo Malta, dono da pizzaria, e se refere à época em que a praça era rodeada praticamente por casas. “Só havia dois comércios: a Nino e a padaria. Muitas vezes, a pessoa não sabia os nomes das ruas e dava como referência o da Nino”. E o nome foi pegando mais ainda…

 

Imagine se você marcar com um amigo um encontro na Geraldo Torres. Pode acontecer de ele te ligar e dizer: “Não encontrei esta praça, mas estou na pracinha da Nino. É longe da Geraldo Torres?”.

 

 

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