E a saudade, como fica?

E a saudade, como fica?

(por Viviane Meyerewicz)

Você já pensou como seria morar fora do seu país de origem?

Muitas pessoas se aventuram nesta mudança. Algumas para se aprimorar. Outras para estudar. Tem quem queira trabalhar e ganhar dinheiro ou até mesmo porque conheceu uma pessoa especial e decidiu se casar. Uma coisa é certa: os motivos para uma mudança são variados.

Viviane Meyerewicz é psicóloga clínica e organizacional. Pós-graduada em Planejamento e Docência do Ensino Superior, coordenadora de projetos sociais, coordenadora de estágios, especialista em grafologia com titulação internacional. Contatos: vfelizardo@gmail.com – (31) 98444-4410

A empolgação em conhecer novas culturas e passar longos períodos longe de casa diminui quando pensamos no tempo que ficaremos afastado da família, dos amigos e que para mudar é preciso sair da zona de conforto. Afinal, embarcar no desconhecido não é uma tarefa fácil.

Pensando nessas questões e conversando com uma cliente que mora na Inglaterra, decidi escrever um pouco sobre o tema e falar um pouco sobre como lidar com as emoções durante o período de intercâmbio.

Um dos pontos mais críticos é a saudade de nossos entes queridos. A saudade sempre será sua companhia em todos os momentos. Por isso é importante focar em seus objetivos. Lembre-se que você está distante apenas por um período e foi uma escolha sua, seja para amadurecer, conhecer um novo país, uma nova cultura, enriquecer o currículo, aprimorar o aprendizado de nova língua, conhecer pessoas ou descobrir um mundo diferente do seu.

Aprender a lidar com os sentimentos é a melhor forma de sobreviver em um novo país. Por isso, seja sua melhor companhia e crie novos laços afetivos, faça novos amigos e se ocupe de atividades que lhe proporcionem bem estar físico e psicológico.

Claro que esses novos laços não irão substituir os que já foram construídos durante uma vida, mas preencherá um espaço vazio e ajudará durante o período longe de casa. Sem contar que podem se transformar em amizades duradouras e sinceras.

Para amenizar um pouco a saudade, use a tecnologia a seu favor. Faça contatos sempre que possível. Hoje, existem várias formas de se conectar, como o Skype, o WhatsApp, o Instagram, o Facebook,  entre outros.

Você pode interagir com todos e sentir mesmo que a distância o imenso carinho que seus entes queridos sentem por você.

Isso nunca substituirá o abraço, a presença; mas é uma forma de demonstrar que quem ficou, torce por você e aguarda seu retorno cheio de boas histórias pra contar e um sorriso de que valeu a pena tudo que percorreu nessa Jornada!